Em 2015 António Costa quebrou uma barreira que estava estabelecida pelos fundadores da democracia em Portugal, Sá Carneiro e Mário Soares. Os partidos do centro não se aliam à extremas custe o que custar. Com base nesse pressuposto tanto PSD como PS tiveram alguns governos minoritários que não resistiram muito tempo, mas que preferiram a romper essa barreira.
Sal y Limão
O que a esquerda não topa, a direita não tolera o centro estraga
domingo, 8 de novembro de 2020
O homem que destruiu Abril e a sua conquista maior a liberdade do 25 de Novembro
quarta-feira, 16 de setembro de 2020
Figura publica acidental
Desde o fim da Monarquia que ninguém
nasce uma figura publica e são raras as situações em que alguém fica uma figura
pública sem que o tenha procurado. Pode até acontecer ser-se momentaneamente uma
figura de interesse publico por circunstâncias acidentais, mas mesmo nesses casos
maioritariamente só se transformam em figura pública as que aproveitam o momento
para lançar protagonismo pessoal.
Uma vez sendo uma figura pública,
tudo o que se faz na esfera pública é parte desse papel. Excluem-se
naturalmente as questões familiares, o grupo de amigos, o pessoal com que joga
à bola, onde a privacidade deve ser respeitada. Neste contexto e para dar um
exemplo as piadas da besta do João Quadros passam muitas vezes o limite, quando
deixam de tocar nas relações publicas e passas a entrar na esfera privada de
uma figura publica.
Tirando isso todos os atos de
alguém que decidiu ser uma figura publica são escrutináveis publicamente, sendo
tão mais importantes quanto maior o relevo e o poder dessa figura publica na
sociedade.
A declaração de apoio da figura
publica António Costa, primeiro ministro de Portugal ao Luis Filipe Vieira, presidente
e candidato a presidente do Benfica e arguido em vários processos não pode em nenhum
caso ser vista como algo da esfera pessoal. É uma declaração de apoio publica
do presidente do PS, do Primeiro ministro de Portugal, tal como foi a visita ao
Sócrates e que mostram bem a forma como o detentor do poder executivo em Portugal
procura condicionar a aplicação do poder judicial aos que lhe são próximos.
Não está em causa que um político
possa apoiar qualquer lista a qualquer associação ou clube. O que está em causa
é se pode alguém com um poder publico muito forte, apoiar publicamente outra
figura publica que tem processos a correr contra ele ou com quem, as entidades em
que exerce o poder têm relações importantes e possam asism condicionar quer a justiça quer o resultado das eleições.
Todos os políticos escolheram ser
figuras publica, e nem o Costa, nem o Medina tem o direito de escolher o que é um ato
publico ou o que é um ato privado.
terça-feira, 12 de março de 2019
Andem com uns tomates no bolso
quarta-feira, 14 de novembro de 2018
O PSD é grande demais
Nos últimos anos o PSD tem sido um bastião da demagogia, porque quase sofre da síndroma de partido único. Toda a gente que não se quer aproximar de um PS que muitas vezes se volta pró-marxista e que não se sente parte da direita conservadora do CDS, acaba a aterrar no PSD. O PSD que devia ser o bastião dos sociais democratas converteu-se no partido único do Centro. Não importa se sou-social democrata, liberal, ou até um socialista desiludido, acabo no PSD.
sábado, 3 de novembro de 2018
Os arquitetos do Neofascismo
sábado, 6 de outubro de 2018
As Santanisses do ministro da Defesa
O homem que destruiu Abril e a sua conquista maior a liberdade do 25 de Novembro
Em 2015 António Costa quebrou uma barreira que estava estabelecida pelos fundadores da democracia em Portugal, Sá Carneiro e Mário Soares....
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